segunda-feira, 20 de abril de 2009

A ERA JOVEM GUARDA


Na pacata cidade de Taubaté, interior de São Paulo,um garoto chamado Sérgio Benelli Campello - que já gostava de ser chamado de Tony Campello - era posto freguentemente pra fora das salas de aula por professores irados. Motivo: não se conformavam com o fato de ele, ao invés de decorar as formulas e equações, ficava copiando letras de musicas.


O rock invadia o país e fazia as primeiras vitimas. O pequeno Sérgio era uma delas: não conseguia pensar em outra coisa. Aos 22 anos, no final de fevereiro de 1958 o acordeonista e compositor Mário Gennari, com quem Tony se apresentava em bailes por Taubaté e região, conseguio um teste na gravadora Odeon. Ele de imediato aceitou mais com a condição de levar junto a irmã Celly, que se tornaria em pouco tempo a primeira rainha do rock brasileiro.
Entre os dias 28 e 31 de março de 1958 (ele aos 22 anos e a irmã com 15 anos) gravaram seus dois primeiros sucessos. Foi um compacto simples. De um lado Tony cantava "Forgive" e do outro Celly com "Handsome boy". Ele cantando uma balada romântica em que pede perdão ao broto e ela exaltando a simpatia eo charme do rapaz amado.


Pouca gente percebeu que ali estava começando a carreira de uma das mais brilhantes duplas de cantores da historia do rock no Brasil.
Na cauda do cometa de Tony e Celly, um exercito de artistas começaram a surgir: Sérgio Murilo, Carlos Gonzaga, Demetrius, Wanderléa, Cleide Alves, Golden Boys, Trio Esperança, Erasmo Carlos, Ronnie Cord e Roberto Carlos. Esse que depois se tornaria o "Rei da Juventude Brasileira".
Erasmo Carlos começou juntamente com Roberto no conjunto The Snakes, depois passou para o Renato e seus Blue Caps, onde ate chegou a gravar um disco "Limbo rock".
Mais o sucesso começou a despontar depois do primeiro sucesso da dupla Roberto e Erasmo "Parei na contra-mão".
Dai a festa arrombou de vez apartir do dia 22 de agosto de 1964, o dia da estréia do programa JOVEM GUARDA na TV record de São Paulo.

ANOS ELETRICOS


Nos anos 50, diabólicos seres desembarcaram no Brasil.Chegaram do Norte do planeta, foram atacadas pela crítica como “imperialistas”, mas foi impossível resistir-lhes o embalo.E elas ficaram.


A guitarra, um produto praticamente “inventado” pelo rock, já não causa qualquer preocupação e pode se encontrada até mesmo nos discos da chamada música popular de frente.Há anos, no entanto, as coisas não eram exatamente assim: elas evocavam qualquer coisa de diabólico ou sobrenatural, com poderes místicos que obviamente nunca tiveram.
No final da década de 50 e início de 60, o termo guitarra não se bastava a si.Era mais nome de um objeto, um símbolo vivo da rebeldia jovem – tanto musical como existencial.
E, de mais a mais, no obscurantista cenário de certos setores da MPB de então, era o significado preferido a “imperialista” ou o que valha. Não foi à-toa que, quando o programa Jovem Guarda começou, organizou-se até mesmo uma passeata contra a guitarra elétrica. Ou seja, músicos de MPB não tocavam instrumento elétrico, tocava violão.
A entrada da eletricidade no meio da música – uma dessas coisas historicamente inevitáveis, como os automóveis ou as geladeiras – foi teimosamente evitada, o que só acabou definitivamente anos mais tarde, quando Caetano Veloso batia furiosamente os acordes iniciais de “Alegria Alegria”, prometendo, num show no TUCA (em São Paulo), fazer música popular para pessoas de classes sócias de A a Z.
Em 1956, o filme Rock around the clock chegou ao Brasil, com Bill Halley e seus Cometas. Halley usava aquela chuca-chuca ridícula e gozadora no cabelo, deslizando pela testa.
O Cine Roxy, no Rio de Janeiro, e inúmeros outros espalhados por todo o pais, foram virtualmente virados de pernas pro ar.Logo depois apareceu Elvis Presley (em Love me tender, o filme) e Roberto Carlos assistiu um das apresentações.
- Eu sentia uma alegria, vontade de cantar e principalmente de dançar. As guitarras coloridas também me impressionaram muito.
As guitarras elétricas, a bem da verdade, ainda não haviam desembarcado no Brasil. Na época da turma da rua Matoso o jeito era balançar ao som de violões Roberto Carlos relembra que “no violão”, o pessoal tinha descoberto uma batida que dava um certo efeito, um som bem metálico, de guitarra mesmo.
Os violões disfarçados de guitarra, no entanto, logo seriam abandonados.Conjuntos paulistas com The Clevers e The Jet Black já estavam importando aparelhagem – amplificadores, guitarra e contrabaixos elétricos – dos Estados Unidos. E, pouco antes
da Jovem Guarda, Roberto Carlos já tinha a sua primeira guitarra, foi uma Giannini, que logo seria trocada por instrumentos mais sofisticados.
Na Jovem Guarda teve uma Fender, que foi de Johnny Holliday, uma Rickembaker e ainda uma Gibson. Gostava muito da Rickembacker, mas não era por causa do som.Era porque John Lennon tinha uma igual...


Com quantos paus se faz uma canoa? No caso do rock, o primeiro “professor” de Erasmo Carlos, Tim Maia, dizia que com apenas três: lá maior, ré menor e mi maior.Isso em outros tempos, claro, e basta um rápido olhar sobre a produção musical de Roberto e Erasmo Carlos para perceber a clara evolução da técnica e harmonia. O papel maior, no entanto, segundo Erasmo, fica para as letras.
Erasmo usa, para compor sozinho ou com Roberto, um violão Di Giorgio. Tem também um Guild elétrico, presente de Roberto.Além desses, a guitarra Gretsch, modelo Viscount, comprada em 1966, um piano Niendorf (ganhou de Narinha) e, finalmente, um órgão Farfisa de 66 e uma bateria elétrica Yamaha.E pra completar o mais recente, um violão Ovation.
Três acordes ou três mil acordes, não importa.Quantos sons, quantas diferentes tonalidades cabem em três simples acordes?

PRÉ-HISTORIA DO ROCK NO BRASIL


Quando Nora Ney gravou “Rock around the clock” em 24 de outubro de 1955, o Brasil entrou de vez na trilha do rock ‘n’ roll. Era o primeiro – e fundamental – passo rumo à modernização da música popular brasileira que, nos anos 60, explodiria nos acordes dissonantes das guitarras da Jovem Guarda.


A hiper-romântica Nora Ney abandonou as boates onde sussurrava lacrimejantes sambas-canções, e botou pra quebrar. Entrou num estúdio carioca, mudou a freqüência das cordas vocais , mandou a rainha da fossa para aquele lugar, respirou fundo, e, One, two, three, four ... disparou: “Rock around the clock... Tonight.”
Era a senha para, enfim, brasileiros em geral mexer as anquinhas ao som do ritmo detonado por Bill Halley e Seus Cometas.

Na abertura do musical Blackboard jungle (No Brasil, Sementes da violência, 1955), o grupo americano havia decretado que as pedras (e os quadris) rolassem.
Conseqüência: um deus-nos-acuda. De New York ao Chuí, os terráqueos nunca se mexeram tanto e em tão pouco tempo. Sambistas e carnavalescos como nós, brasileiros, éramos – e somos -, não tivemos dificuldade em deixar fluir o Elvis que havia dentro de cada um.
E o rock frutificou virou até chanchada – comédias brasileiras que lotavam as matinês de domingo em todo o Brasil.
De vento em popa (1957), com Oscarito travestido de Elvis Presley, incorporando um carioquissimo Melvis Preste, fazendo uma divertida paródia do rei do rock.

Nessa mesma época, o então romântico Cauby Peixoto cismou em trocar de repertório. Se Nora Ney, a rainha da fossa, entrou para a história como a introdutora do rock no país, por que ele, mais jovem e alegre, não poderia virar o rei do rock? Foi o que fez. Mudou o nome para Ron Coby e mandou ver.
Deu em nada: um fracasso. Poucas garotas atreveram-se a comprar o disco em que cantava
Rock and roll em Copacabana (de Miguel Gustavo).
Nem um pouquinho bobo, o artista recuou. Aposentou o lado roqueiro e voltou a cantar clássicos como Conceição.
Cauby Peixoto não foi o único a pegar carona no rock nacional. O afinado Agostinho dos Santos também tentou mudar de rota e foi um pouquinho mais bem-sucedido. Em Janeiro de l957, gravou Até logo jacaré (versão para o hit, “See you later alligator”, de Bill Halley).
E, graças a uma letra ingênua e um jeito bossa nova de cantar entrou para a história como cantor de uma das gemas mais preciosas da pré-história do rock no Brasil.
Nem só de oportunismos ingênuos viveu a pré-história do rock nacional. Houve quem achasse que o ritmo era a saída, ou melhor, a entrada para conquistar um lugar ao sol.
Betinho e seu conjunto – o primeiro conjunto do gênero – foram um desses casos. A bordo de um acordeom, que aparentemente não rimava com rock, o grupo gravou, também em 1957, um compacto. De um lado do disco, ouvia-se Neurastênico.


OS FESTIVAIS


O I Festival de Música Popular Brasileira, realizada no Guarujá – São Paulo, em abril de 1965 e transmito pela TV Excelsior de São Paulo, daria destaque para Elis Regina, classificada em 1º Lugar com “Arrastão” música de Edu lobo e Vinicius de Moraes. Elis é então contrata pela TV Record para liderar o programa “o Fino da Bossa”, fato, sem duvida, decisivo, para maior popularização da bossa nova.

Elis Regina

Elis Regina e seu parceiro Jair Rodrigues voltavam-se ao samba rasgado, à utilização da batucada, vestindo com novas roupas sucessos anteriores a bossa nova.
Em outro caminho, encontravam-se cantores como Wilson Simonal, Peri Ribeiro e Leni Andrade, sofisticando artificialmente a interpretação, moldados pelas influências do jazz norte-americano.
O II Festival de Música Popular Brasileira foi em 1966, com transmissão da TV Record.
A liderança da emissora e a efervescência do momento cultural permitem vir a tona criadores que, na verdade, já possuíam um certo trânsito nos bastidores da música popular.
O festival premiou com o Violão de Ouro, “A Banda” de Chico Buarque e cantada por Nara Leão. Com “Disparada”, Jair Rodrigues conquista op segundo lugar para Geraldo Vandré e Theo Barros.

Jair, Nara e Chico Buarque

Também tiveram desataque: Edu Lobo, Vinicius de Moraes, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Baden Powell.
O III Festival de Música Popular Brasileira, realizado em outubro de 1967 no Teatro Paramount (São Paulo), dá o prêmio (Sábia de Ouro) a “Ponteio” de Edu Lobo e Capinam.Chico Buarque voltaria a ser classificado, desta feita em terceiro lugar com “Roda viva’”.

Edu Lobo, Gil e Os Mutantes e Caetano Veloso

Em segundo lugar ficou Gilberto Gil com o seu “Domingo no Parque” que teve o acompanhamento de Rita Lee e Os Mutantes.Em quarto lugar “Alegria alegria”de Caetano Veloso, que juntamente com Gil, “profanaram” o altar da MPB ao fazerem-se acompanhar por conjuntos de rock (Os Mutantes e os Beat Boys). O auditório veio abaixo e com ele a intocável MPB.
O quinto lugar ficaria com “Maria, carnaval e cinzas” de Luiz Carlos Paraná, defendida por nada menos do que Roberto Carlos.Que causou o maior impacto.
A importância desse evento e toda a discussão que viria depois, alimentada por Gil e Caetano, transformariam definitivamente o cenário musical brasileiro. Certamente seria o último grande festival, uma vez que no ano seguinte tais eventos competiriam ao nível de público e de conceito com a diluição provocada e incentivada com o advento do tropicalismo.

A BOSSA NOVA

A década de 60 é um divisor de águas na música popular brasileira.Até lá, a música que se fazia no Brasil sofria, à exceção do samba, de estrangeirice aguda (para aqueles que advogam que a música brasileira sofreu um processo de colonização a partir do rock,é bom lembrar que as composições feitas no Brasil até o final dos anos 50 eram basicamente assentadas nos boleros, guarâneas, fox-trotes e demais gêneros que empolgaram gerações).
E só sabia cantar quem tinha potência de voz e de pulmão.


A bossa nova foi o primeiro movimento a entrar em cena no final da década de 50 para mostrar que cantar podia ser exatamente o contrário.
Paralelamente a essa transformação proposta pela bossa nova, a música brasileira começou a receber os ventos das revoluções externas aos país. O mundo passava por velozes e radicais mudanças. O Brasil entra num processo particular, ditado pelas influências externas e pelas próprias mudanças políticas e econômicas.Nada disso escapa à arte.A música popular é o que mais diretamente capta essas mudanças.
Há muita controvérsia sobre a origem da bossa nova.A expressão, que designas um jeito novo de fazer alguma coisa, já era usada entre os músicos profissionais desde a década de 40.
É, entretanto, no final dos anos 50 que um grupo de rapazes e moças passam a manter na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde tocavam violão e cantavam músicas de determinados compositores.

Carlos Lyra e Roberto Menescal

Dentre eles, Carlos Lyra e Roberto Menescal fundariam uma academia de violão que ajudava a divulgar composições do grupo e o caráter intimista e jazzístico de sua música.

João Gilberto
Em 1958, João Gilberto, o violonista que já atuara em um disco de Elizeth Cardoso (Canção do amor demais), grava seu primeiro disco, um compacto com as músicas “Chega de saudade” e “Bim-bom” empregando uma nova forma rítmica ao seu instrumento.
Esse primeiro trabalho passou a identificar o movimento, que aglutinou poetas e músicos em torno da nova concepção musical.,a qual passava a impor mudanças radicais a nível de arranjo e letras.

Tom Jobim

A batida característica do violão de João Gilberto, as novas estruturas utilizadas por Tom Jobim, que propunha harmonia dissonante e inovadora; a poesia de Vinicius de Moraes, que rompia com a separação entre poesia e canção popular; e, principalmente a nova forma de cantar.
A partir daí, novos discos foram editados. Silvia Teles, Alaíde Costa, Baden Powell, Nara Leão, Os irmãos Castro Neves, Luiz Eça, Chico Feitosa, entre outros, veriam a Bossa Nova, alcançar repercussão nacional e, através do festival realizado nos Estados Unidos, em novembro de 1962, atingir mercado internacional..
O I Festival de Bossa Nova, no Carnegie Hall de New York, chamou a atenção de músicos de jazz norte-americanos e propiciou o lançamento de discos em vários países.

Baden Powell, Vinicius de Moraes, Nara Leão e Silvia Telles

TROPICALIA


O movimento tropicalista significou, no mínimo, uma atualização ao nível da própria música; extensivamente à criação cultural.
A música brasileira andava defasada dos movimentos que explodiam no mundo e no país, ocupada em uma preservação duvidosa das raízes populares, um ufanismo rançoso.
A realidade nacional, entretanto, era bem outra. Enquanto a sisuda MPB andava às voltas com personagens e conceitos padronizados, o Tropicalismo passava a enxerga o que estava na cara de todo mundo: o país modificara-se; a comunicação de massa era um fenômeno irreversível; a classe média era inflada para digerir os bens de consumo.
É a partir desse universo que o Tropicalismo passa a atuar, negando a denúncia pura e simples, para extrair a essência contraditória que misturava “iê-iê-iê” com Vicente Celestino, com Bumba meu boi, com televisão, folclore e pesquisa espacial:
(Doce mulata malvada/um elepê de Sinatra/maracujá, mês de abril/Santo barroco baiano/superpoder de paisano/Formiplac e céu de anil/três destaques da Portela/carne seca na janela/alguém que chora por mim/um carnaval de verdade/Hospitaleira amizade/brutalidade em fim.) “Geléia Geral” de Gilberto Gil e Torquato Neto.
Não seria correto dizer que o Tropicalismo se contrapôs à situação política. O movimento foi político sobre tudo por estender a crítica social à própria crítica da arte e da cultura, desmistificando a estrutura das canções de protesto, e propondo novas experiências a nível musical e poético.


Tão crítico que não se poupou a si próprio, em terno de movimento: em novembro de 1968, poucos meses após o lançamento do programa de TV “Divino Maravilhoso”, cenário da Tropicália, o movimento se auto consumia.
Logo depois, Caetano e Gil partiram para o exílio em Londres. Eles voltariam em 1972 para viver um país sem festivais, sem movimentos artísticos-culturais importantes. Sobretudo um país que começava a colher os frutos estragados do milagre econômico sob a força do autoritarismo. O movimento tropicalista havia acabado, mas o país continuaria mais tropicalista que nunca em suas contradições.

domingo, 19 de abril de 2009

ELVIS ERA ASSIM

Ele fez 33 filmes e 657 gravações. Entre 1968 e 1977, ele se apresentou 1.126 vezes. Mais de 350 milhões de discos foram vendidos em todo o mundo.
Em uma casa simples, em Tupelo, Mississipi, Elvis nasceu.Filho de Vernon e Gladys Presley. Um dia na sua hora do almoço, julho de 1953, Elvis parou em frente a Sum Records. Ele queria garvar duas musicas "My happiness" e "That's when your heartaches begin". Custou quatro dolares para fazê-lo, e ficou horrivel. Três meses mais tarde Elvis gastou mais quatro dolares. Desta vez o dono da gravadora, Sam Phillips, ouviu a gravação. Ele gravou com Scotty Moore, um guitarrista e Bill Black, um violinista, o trio gravcou "That's all right, mama". Sam Phillips levou essa gravação para o DJ Devey Phillips que a tocou na rádio. Um minuto ao fim da musica, os telefones começaram a tocar na rádio e nunca mais pararam.
Em novembro de 1955, a RCA-Victor comprou o contrato de Elvis da Sun Records e cinco discos-matrizes por U$ 35 mil. Passaram-se tres meses e as gravações do jovem cantor totalizavam mais da metade da produção da RCA.


Em janeiro de 1956, Steve Allen estava planejando dirigir um programa de variedades no horário nobre para competir com Ed Sullivan. Para isso, ele precisava de uma atração poderosa. Encontrou-a quando viu um doidão num programa de TV chamado "Stage Show". Não conseguiu pegar o nome direito, mas ditou um memorando para encontrar o garoto. O garoto não tinha boa voz como a de Bing Crosby ou Caruso, mas tinha um carisma.
Tiveram sorte de que, nas semanas antes de Elvis aparecer no show (1º de julho), ele tinha crescido muito por causa dos discos. Mas ele tinha se metido numa confusão por causa do jeito de dançar. Como tinham um show limpo, precisavam tomar cuidado com a forma de mostrá-lo. Foi por isso que o apresentaram com uma gravata branca e fraque completo e o fizeram cantar para um cachorro basset.
. Alguns jornalistas disseram que ele tinha ficado bravo com o efeito-comédia , mas ele e sua equipe acharam engraçado. E conseguiram bater a audiência de Ed Sullivan em seis ou sete pontos, claro que foi Elvis que deu esses pontos extras.
Elvis cresceu no calor de uma carinhosa família do interior. Amava seus país e eles o amavam. Elvis conheceu Priscila Beaulieu quando estava servindo o Exército Americano na Alemanha. Seu romance estava a todo vapor em 1960 quando Elvis saiu da Europa e do exército para voltar aos Estados Unidos.


Priscila estava lá para lhe dizer adeus. Eles logo estariam juntos de novo quando Priscila se mudou para os Estados Unidos para terminar os estudos.
Quando chegou a hora de Elvis se casar, ele escolheu Priscila. A retribuição da moça não poderia ser melhor: ela deu a Elvis a filha Lise Marie. Não havia maior felicidade para ele do que estar com a família.

CANTINHO DOS BEATLES


Quando ouvi pela primeira vez aquele grito: YEAH, YEAH, YEAH - eu não podia imaginar e acho que naquela altura, ninguém poderia imaginar, no que iria dar tudo aquilo.
Aprendi a tocar violão, e desde então, juntamente com mais tres colegas: Eduardo, Olavo e Carlos, só pensavamos em formar o nosso conjunto, "OS REBELDES". Chegamos ate a compor a nossa primeira musica, "Rebeldes tema".
Ouvi desde as Big-Bands, pois era o que meu pai escutava em casa, ate Franck Sinatra, Elvis Presley, Neil Sedaka, Paul Anka, Roberto Carlos, Carlos Gonzaga, Celly Campello e vários outros que aprendi a gostar.
Nunca mais eu fui o mesmo depois que ouvi os Beatles e a musica "She loves you". Eram quatro cabeludos, que hoje olhando direitinho nem eram tão cabeludos assim, uma onda passageira como chegaram a dizer... tão passageira que hoje em 2009, ou seja 39 anos depois após o termino da banda, e 47 anos após o início de sua escalada ao sucesso mundial, ELES AINDA SÃO A GRANDE SENSAÇÃO DO MOMENTO.


Depois que eles surgiram, o mundo não foi mais o mesmo. Apenas um conjunto de música, apenas quatro rapazes. Mas que modificaram tudo: a música, o comportamento, as roupas, os cabelos, a linguagem. Até hoje, nenhum outro conjunto ou cantor chegou ao mesmo poder, a mesma força. Todos concordam: John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Star, foram o maior fenômeno musical de todos os tempos.