Nos anos 60, as fotonovelas eram uma onda capaz de
transformar fotoatores italianos
(a Itália era então o grande celeiro dessas
historias)
como Michale Roc, Rosana Galli,
Sandro Moretti e Jean-Mary Carletto
em nomes nacionais.
A bordo de roteiros adocicados recheados de lugares-comuns,
invariavelmente
fotografado em preto e branco, faziam de publicações como
Capricho, Grande Hotel.Ilusão
e Noturno, campeões de vendas.
No Brasil, a Sétimo Céu deu cores brasileiras ao
fotonovelismo
e, em pouco tempo,
dezenas de produções do gênero, protagonizadas
por alguns
dos nossos melhores atores
ganharam as bancas.
A Melodias – a revista da mocidade, como se rotulava –
também entrou nessa onda.
E muitíssimo bem! Teve o mérito, de reunir na
fotonovela
Quando Nascer o Amor,
do compositor da Jovem Guarda Fred Jorge,
Wanderléa,
a rainha da Jovem Guarda e Silvio Santos –
já se revelando um grande
apresentador de televisão.
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