quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O COWBOY QUE FEZ A CABEÇA DO REI.

Nos anos 40, antes de as jovens tardes de domingo, o rapaz que seria
o rei da juventude brasileira nos anos 60, era, basicamente, um
garoto que amava pai, mãe, irmãos e Bob Nelson (Não exatamente nessa ordem).
Vivia cantarolando as músicas do ídolo.
A mãe dona Laura resolveu investir na veia artística do filho.
Resultado: o menino estreou, aos nove anos, na rádio cantando:
"Ó Susana, não chores por mim
que eu vou pro Alabama
vou tocando meu tamborim".

O encontro de Roberto Carlos e Bob Nelson.

No LP de Erasmo Carlos "1990 Projeto Salva Terra!",
Roberto fez uma homenagem para Bob com a música
"A lenda de Bob Nelson".
Sem seu coldre bordado a ouro
Roupa de brim em vez de couro
Sem uma estrela pra por no peito
que é sua por lei e por direito

Seguindo rastros no asfalto
sem ter mocinhas pra salvar
sem o relinchado amigo
do seu cavalo Raio de Luar... Assim não dá.

Lutando contra os índios daqui mesmo
sem nenhum dólar furado, pra furar
sem desfazer dos demais heróis fica sendo
o mais teimoso dos cowboys que eu vi
Bob Nelson, o único cowboy daqui.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

OS ANOS 6O ERA ASSIM

Pernas de fora (mini saia) que maravilha
a gente podia ver um pouco mais.

Garota ia na garupa da lambreta.

Ou quem tinha um dinheiro a mais, 
ia de Romiseta, só para dois.

Para os mais folgados, o Gordine (apertadinho).

Espaço mesmo era aqui na Rural Wills.
Podia servi de motel ambulante.

No calor do nordeste saborear uma laranjada
da Crush era a melhor pedida.

Assistir o programa Jovem Guarda em um televisor G&E.

Ouvir os sucessos do momento em um rádio de mesa.

Pegar o telefone e ligar pra garota marcando um encontro no cinema,
assistir as matines do domingo.